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Rede Formativa Peirô

A Coisa Brutamontes: o primeiro contato com o teatro de papel

Atualizado: há 1 dia

Texto de Ana Emília da Rosa Kessler



Eu comecei a licenciatura em teatro em 2020, logo após finalizar a graduação em pedagogia. Cheia de animação e vontade, curiosa pelo que estaria por vir… e veio a pandemia! A UFSM adotou o sistema REDE (Regime de Exercícios Domiciliares Especiais), e as aulas foram pro o ambiente virtual por alguns semestres. Foi nesse contexto que eu conheci o teatro de formas animadas.


Na época, fui aluna da professora Rossana Della Costa na disciplina de Ética e Estética do Teatro. Quando vi que ela tinha um grupo de pesquisa (@milimicronanopico) com foco em teatro de formas animadas e educação, logo me interessei pela pesquisa - vale  a pena dar uma olhadinha na tese maravilhosa que ela escreveu, é só clicar aqui. E assim iniciei meu trabalho no projeto “Formas Animadas e Educação: o corpo como espaço na formação docente”, junto com Taísa Lamparelli.


Ali, em meio ao isolamento social, começamos a conversar sobre o que atravessava crianças naquele momento, chegando na discussão sobre o luto. Pesquisamos referências que falavam sobre luto na infância e foi aí que  encontrei o livro infanto-juvenil “A coisa brutamontes”, de Renata Penzani. 



Capa do livro A Coisa Brutamontes, de Renata Penzani, com ilustração de um rinoceronte deitado e com flores ao redor do pescoço. Um menino está sentado nas costas do animal e segura uma flor.
Capa do Livro "A Coisa Brutamontes"

O processo de criação foi feito de forma isolada - cada uma em sua casa - com orientações e trocas feitas por meios digitais e tendo o audiovisual como suporte. Compartilhamos detalhes dessa experiência em um capítulo do ebook Poéticas do Inanimado e suas formas de resistência, livro do 3º encontro de Poéticas do Inanimado. 


O processo de pesquisa resultou em uma obra homônima audiovisual de teatro de papel, criada sob orientação da Profª Rossana Della Costa, que foi apresentado no ano de 2024 no evento Quartas na Faced (FACED/UFRGS), em uma mesa intitulada "Abordar o luto no contexto escolar: A Arte como criadora de possibilidades".


Cenário de teatro de papel onde se vê uma casa ao fundo, mas à frente estão uma senhora sentada em uma cadeira e uma menina em pé ao seu lado.
Fragmento do cenário e personagens da história feitos em papel.

Além disso, o audiovisual A coisa brutamontes e também os bonecos usados para sua produção vem compondo parte da oficina de Teatro de Papel do Coletivo Peirô, uma das ações do projeto Rede Formativa Peirô neste ano de 2025, circulando assim, em 5 escolas da rede municipal de Santa Maria/RS.


A adaptação de “A coisa brutamontes” foi a primeira vez que me aventurei pelo universo das formas animadas, e mesmo com todas os ajustes pandêmicos que foram necessários, foi um processo potente e de muitas descobertas. Ali, com pedaços de papel, cola e tinta aquarela eu entrei nesse mundinho dos bonecos e espero nunca mais sair. 



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